Como o capitalismo consciente está relacionado com a sua vida financeira
As decisões de compra devem ser bem alinhadas com o seu propósito
Recentemente, participamos de uma live em que discutimos o capitalismo consciente. Participaram representantes de diferentes empresas de diferentes segmentos e cada uma trouxe uma perspectiva do que entende sobre o tema e ações práticas que podem colaborar para que a população possa se abastecer, sem deixar de pensar em questões ambientais, sociais e na governança dos negócios.
Nós, da Felí, acreditamos que o capitalismo consciente está diretamente relacionado com a educação financeira e o orçamento financeiro familiar.
Vamos pensar juntos: o capitalismo consciente é baseado em quatro pilares:
1. O propósito das empresas: porque essa empresa existe, o que ela oferece e quais ações de conexão que geram algum tipo de impacto positivo para o coletivo.
2. Orientação para os públicos de envolvimento: logicamente que as empresas precisam gerar algum tipo de valor para seus colaboradores, acionistas e investidores. Mas também não podem esquecer dos seus clientes, fornecedores e da comunidade em que está inserida, formadores de opinião e qualquer outro tipo de público que se relaciona com a sua marca.
3. Liderança consciente: não é só de dinheiro que se vivem as empresas, elas precisam também de pessoas. Essas pessoas precisam de líderes que as ajudem a se desenvolverem como profissionais, darem o melhor de si também como cidadãos, motivar, orientar.
4. Cultura consciente: toda essa conexão precisa estar fortemente absorvida pela cultura da empresa, que naturalmente vai se mostrar ao mundo da forma como ela realmente é. Não somente por uma questão de marketing, mas deixar transparecer em todos os níveis hierárquicos, que o negócio tem seus valores, crenças e propósito.
O capitalismo consciente é baseado nesses quatro pilares e passa pela forma como as pessoas consomem. Se a maioria das pessoas migram para empresas que estão de acordo com esses quatro fatores, incentiva outras empresas a prestarem atenção também nas mesmas questões.
Outro ponto é que a forma de consumo tem relação com a forma como cada um lida com o seu próprio dinheiro. Comprar um sapato muito caro, por exemplo, está ao meu alcance? Você vai deixar de comprar algo essencial para fazer um gosto pessoal?
Não tem problema de ter um sapato caro, desde que você seja capaz de pagá-lo, não se endividar e não deixar de pagar contas essenciais como água, luz, aluguel, telefone, supermercado, entre outras necessidades básicas.
Consumo consciente passa pela educação financeira
Se você é uma pessoa que se conhece bem e tem um propósito de vida, já está a meio caminho do consumo consciente, porque sabe onde é melhor investir o seu dinheiro.
Se tiver controle sobre as suas finanças, melhor ainda! É através de um controle financeiro que você vai conseguir enxergar as suas possibilidades de compra e saber em quais meses vai poder comprar algo que está fora do seu planejamento e comemorar.
A decisão de compra, dentro da visão do consumo consciente, passa primeiro pela pergunta: “realmente preciso disso?”. Se a resposta for afirmativa, o segundo passo é decidir por qual tipo de produto ou serviço.
Enfim, o importante é pesquisar, fazer as contas e equilibrar custo e benefício. Saber exatamente a real necessidade de ter algo mais ou menos durável e saber se se encaixa no bolso, se está ao seu alcance como consumidor. Ter consciência do próprio dinheiro é ter controle sobre suas finanças pessoais.
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